sábado, 3 de março de 2012

SAGRAÇÃO DO 1ª BISPO DE CAMPO GRANDE - MS

SAGRAÇÃO DO 1ª BISPO DE CAMPO GRANDE - MS

Realizou-se dia 14 de Agosto de 2011, a Sagração Episcopal de Dom Antônio Rooswelt, primeiro bispo da recém criada Diocese da Divina Providência de Campo Grande-MS. Estavam presentes autoridades civis, políticas, religiosas e o povo de Deus de várias paróquias da diocese. Com a presença de Dom Josivaldo - Presidente do CE/ICAB, Dom Ivan - Bispo de Belo Horizonte - MG, Dom Olinto - Primaz, Dom Waldemir – Bispo de Porangatu e Novo Planalto – GO e Dom Wagner - bispo de São Paulo – SP - e Chanceler do CE/ICAB a cerimônia foi muito emocionante, onde se lembrou sua mãe falecida a pouco tempo.

Dom Rooswelt foi prefeito de Bonito-MS, nascido no Estado de Mato Grosso do Sul onde foi um dos primeiros padres ordenados no Estado, onde sua missão é servir e contruir essa nova Diocese de Campo Grande.

Dia 15 de Agosto, Dom Rooswelt foi homenageado em Bonito-MS, onde ele foi prefeito, e os Bispos que participaram da Sagração aproveitaram a cidade turistica de Bonito-MS, para conhecer o paraíso natural, onde Dom Rooswelt tem uma ilha chamada "ilha do padre".
Pe. Wender Vital

terça-feira, 5 de outubro de 2010

ESTUDOS FILOSOFICOS E TEOLOGICOS

Padres Casados

A recente decisão do Papa Bento XVI a respeito do celibato dos sacerdotes rompe com uma tradição legislativa que vigorava, no âmbito da Igreja Católica Romana, desde o ano 385, quando o Papa Sirício decretou a proibição do casamento para os padres. A primeira lei a favor do celibato obrigatório já tinha sido tomada pelos Bispos da Espanha, no Sínodo de Elvira, no ano 305. Era ainda uma decisão regional.
O objetivo da nova e recente legislação é de franquear o ingresso do clero anglicano no âmbito do sacerdócio católico romano. Evidente outrossim que tal abertura visa arrebanhar os fiéis anglicanos e integrá-los no grêmio do catolicismo. A partir de agora a classe sacerdotal do clero católico romano consta de duas categorias: os casados e os celibatários.
Essa novidade concorre para mitigar a imagem que, até de há pouco, assinalava o atual Papa como ferrenho conservador e por isso de exígua receptividade para superar o tradicionalismo. Isso nos permite perguntar: até quando o clero católico romano ficará submetido à lei do celibato imposto a ferro e a fogo? Quando surgirá uma decisão papal para permitir as duas classes de padres católicos romanos, a saber, os celibatários e os casados, independentemente da infiltração dos ex-anglicanos.
O século vinte ficará para a história eclesiástica como sendo a época em que vieram à tona os escândalos sexuais do clero como a pedofilia e o homossexualismo que denegriram tanto a imagem da Igreja e envergonhou os fiéis.
Eis porque é válido questionar: não seria mais prudente ter a Igreja duas categorias de padres, sendo uma de celibatários autênticos e outra de casados que serveriam de modelos como esposos, pais e educadores?

Enquanto aguardamos por essa expectativa alviçareira, cumpre recordar que Cristo não impôs o celibato. Deixou-o como decisão pessoal e opcional. Conforme Ele declara (Mt. 19,12), renunciar ao casamento por causa do Reino dos Céus é só para quem optou por isso e decidiu-se livremente. Portanto, Cristo não impôs a lei do celibato aos apóstolos.
A titulo de conclusão seja lembrado que Cristo não usa o termo “celibatário”, mas “eunuco”. Eunuco era o escravo castrado para servir família de seu patrão nas dimensões mais íntimas como cuidar das filhas. Cristo então fala dos que se tornaram eunucos para servir o Reino de Deus.