terça-feira, 5 de outubro de 2010

ESTUDOS FILOSOFICOS E TEOLOGICOS

Padres Casados

A recente decisão do Papa Bento XVI a respeito do celibato dos sacerdotes rompe com uma tradição legislativa que vigorava, no âmbito da Igreja Católica Romana, desde o ano 385, quando o Papa Sirício decretou a proibição do casamento para os padres. A primeira lei a favor do celibato obrigatório já tinha sido tomada pelos Bispos da Espanha, no Sínodo de Elvira, no ano 305. Era ainda uma decisão regional.
O objetivo da nova e recente legislação é de franquear o ingresso do clero anglicano no âmbito do sacerdócio católico romano. Evidente outrossim que tal abertura visa arrebanhar os fiéis anglicanos e integrá-los no grêmio do catolicismo. A partir de agora a classe sacerdotal do clero católico romano consta de duas categorias: os casados e os celibatários.
Essa novidade concorre para mitigar a imagem que, até de há pouco, assinalava o atual Papa como ferrenho conservador e por isso de exígua receptividade para superar o tradicionalismo. Isso nos permite perguntar: até quando o clero católico romano ficará submetido à lei do celibato imposto a ferro e a fogo? Quando surgirá uma decisão papal para permitir as duas classes de padres católicos romanos, a saber, os celibatários e os casados, independentemente da infiltração dos ex-anglicanos.
O século vinte ficará para a história eclesiástica como sendo a época em que vieram à tona os escândalos sexuais do clero como a pedofilia e o homossexualismo que denegriram tanto a imagem da Igreja e envergonhou os fiéis.
Eis porque é válido questionar: não seria mais prudente ter a Igreja duas categorias de padres, sendo uma de celibatários autênticos e outra de casados que serveriam de modelos como esposos, pais e educadores?

Enquanto aguardamos por essa expectativa alviçareira, cumpre recordar que Cristo não impôs o celibato. Deixou-o como decisão pessoal e opcional. Conforme Ele declara (Mt. 19,12), renunciar ao casamento por causa do Reino dos Céus é só para quem optou por isso e decidiu-se livremente. Portanto, Cristo não impôs a lei do celibato aos apóstolos.
A titulo de conclusão seja lembrado que Cristo não usa o termo “celibatário”, mas “eunuco”. Eunuco era o escravo castrado para servir família de seu patrão nas dimensões mais íntimas como cuidar das filhas. Cristo então fala dos que se tornaram eunucos para servir o Reino de Deus.

2 comentários:

  1. Tu é Pedro e sobre ti edificarei a minha Igreja!
    Jesus não fundou igrejas, mas a Igreja, muito menos mandou caricaturar a sua Igreja.
    Afasta de mim satanás, és para mim motivo de perdição.
    que Deus tenha Misericórdia!

    Viva Bento XVI, Sucessor de Pedro... Na saúde, na doença, na tristeza e na alegia, sendo fiel a Sã doutrina com muitas cruzes e não fazendo da religião "realização de seus prazeres e vontade!

    Jesus eu Confio em Vós!

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  2. Deus esteja sempre abençoando nossa amada igreja, e iluminando a nisso bispo dom Antonio rooswel

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